Segunda Etapa do Programa Vale Eficiência.

Prevista a distribuição de 100 Mil Vales para Aliviar a Pobreza Energética.

Na presente data, 20 de novembro, começou a segunda fase do programa Vale Eficiência, uma iniciativa de envergadura que almeja a distribuição de 100 mil vales até o ano de 2025, destinados a famílias economicamente vulneráveis que residem em edificações afetadas pela pobreza energética.

Este programa está especificamente direcionado aos beneficiários da tarifa social de energia elétrica e aos membros de agregados familiares nos quais, pelo menos, um indivíduo seja beneficiário de uma das seguintes prestações: complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez, complemento da prestação social para a inclusão, pensão social de velhice ou subsídio social de desemprego.

Cada beneficiário tem a prerrogativa de adquirir até três Vales Eficiência, cada um com um montante máximo de 3900 euros. Adicionalmente, será designado um Facilitador Técnico para cada beneficiário, proporcionando suporte ao longo de todo o processo.

O propósito primordial deste plano é facultar às pessoas em situação econômica mais vulnerável a capacidade de investir na melhoria do conforto térmico de suas residências, seja por meio de intervenções na envolvente ou da substituição/aquisição de equipamentos e soluções energeticamente eficientes. Os vales são versáteis e podem ser utilizados para financiar diversas melhorias, desde a substituição de janelas até a instalação de sistemas de aquecimento.

Os interessados podem formalizar sua candidatura ao Vale Eficiência nos balcões das Juntas de Freguesia aderentes ou diretamente por meio da plataforma online do Fundo Ambiental.

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, sublinhou, aproximadamente há um mês, que esta iniciativa é “indubitavelmente uma medida de justiça social”. Expressou confiança de que o programa se consolidará como um “instrumento de êxito” com continuidade para além do horizonte do Plano de Recuperação e Resiliência, ou seja, para além de 2026.

Cordeiro enfatizou, ainda, a importância da “atuação em rede” não apenas para a implementação eficiente deste programa, mas também para a erradicação da pobreza energética em Portugal. Agradeceu o envolvimento ativo das Juntas de Freguesia e diversas agências de energia nesta nobre iniciativa.

Fonte: Portugal.gov.pt