O Custo do Trabalho em Portugal Aumenta em 2023: O Que Isso Significa para os Trabalhadores?

Introdução: No ano passado, o custo do trabalho em Portugal teve um aumento significativo de 5,3%, revelando uma mudança notável em comparação com 2022. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados recentemente, destacam um crescimento mais pronunciado nos últimos três meses de 2023.

Detalhes do Aumento: Durante o ano de 2023, o índice do custo de trabalho experimentou um aumento global de 5,3%, sendo que os custos salariais subiram 5%, enquanto os outros custos aumentaram em 6,4%. Isso se traduziu em um aumento médio de 7,1% no custo por trabalhador e um acréscimo de 1,8% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.

Último Trimestre de 2023: No último trimestre do ano, o índice do custo de trabalho teve um crescimento de 5,7%, sendo que os custos salariais por hora de trabalho aumentaram 5,5%, e os outros custos por hora de trabalho subiram 6,8%. Essa aceleração foi observada em diversos setores, com destaque para a construção, que registrou um aumento de 8%.

Variações por Setor: Os custos salariais variaram entre 3,1% na construção e 5,8% nos serviços. O custo médio por trabalhador aumentou em média 6,1%, com a construção liderando com uma taxa de variação de 8%. O número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentou em quase todos os setores, com exceção da Administração Pública, que teve uma pequena diminuição de 0,2%.

Análise do INE: O INE destaca que, exceto na construção, o aumento mais significativo nos custos, tanto salariais quanto não salariais, se deveu principalmente à desaceleração do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador em todas as atividades, em comparação com o trimestre anterior.

Conclusão: O aumento do custo do trabalho em Portugal em 2023 traz implicações importantes para trabalhadores e setores específicos. A compreensão dessas mudanças é crucial para adaptar estratégias e políticas que promovam o equilíbrio entre custos e benefícios para empregadores e funcionários.

Fonte: Expresso