Terremoto em Portugal: susto inesperado!

Na madrugada do dia 26 de agosto, Portugal foi sacudido por um terremoto de magnitude 5,3 na escala Richter, registrado às 5h11. O epicentro do sismo, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi localizado a cerca de 58 km a oeste da cidade de Sines, a uma profundidade de 10,7 km. O tremor foi sentido principalmente na região de Sines, com intensidade máxima IV/V na escala de Mercalli modificada, e também foi percebido em Setúbal e Lisboa, embora com menor intensidade.

Apesar da magnitude considerável, felizmente não houve registros de vítimas ou danos materiais significativos. A Proteção Civil recebeu um grande número de chamadas de moradores assustados, principalmente de pessoas que vivem em prédios altos, em áreas como o Alentejo e Coimbra. O comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (Anepc), confirmou que não há relatos de danos estruturais, embora possíveis fissuras em habitações estejam sendo avaliadas em Sesimbra.

Após o incidente, o presidente Marcelo Rebelo de Sousa se reuniu com o primeiro-ministro em exercício e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros para discutir a situação. Em declaração à imprensa, o presidente enfatizou que a população deve encarar o dia com serenidade, afirmando que todas as informações necessárias serão fornecidas de forma transparente.

O terremoto trouxe à tona o histórico sísmico de Portugal, um país que já enfrentou grandes terremotos no passado, como o devastador tremor de Lisboa em 1755. O geólogo João Duarte, da Universidade de Lisboa, tem estudado a formação de uma nova zona de subducção na região, que pode estar relacionada aos tremores recentes. Embora esse processo ocorra ao longo de milhões de anos, a descoberta ajuda a entender melhor os fenômenos sísmicos na área e a melhorar as estratégias de monitoramento e prevenção.

Fontes: BBC Brasil e Metrópoles