Publicado em: 23/08/2024 às 00:35:32
Tempo estimado de leitura 1 minuto(s)
Nos últimos dias, a Ilha da Madeira, em Portugal, enfrenta um dos piores incêndios florestais de sua história. As chamas, que começaram na última quarta-feira no município de Ribeira Brava, já destruíram mais de 5 mil hectares de vegetação, ameaçando várias localidades. O fogo se espalhou rapidamente devido ao vento forte e ao calor intenso, afetando também os povoados vizinhos de Câmara de Lobos e Ponta do Sol, situados na costa sul da ilha.
Até o momento, cerca de 200 bombeiros estão mobilizados para combater o incêndio, que avança por regiões íngremes e de difícil acesso. No último domingo, 150 pessoas foram evacuadas de suas residências por precaução, mas, felizmente, muitas delas já puderam retornar às suas casas na segunda-feira. A boa notícia é que, até agora, não houve vítimas, nenhuma casa foi consumida pelo fogo, e as infraestruturas essenciais permanecem intactas.
A Espanha se uniu aos esforços de combate ao enviar dois aviões Canadair, que são capazes de recolher cerca de 6.000 litros de água em apenas 12 segundos. Esses aviões partem de Málaga e devem chegar à Madeira na quinta-feira para ajudar no controle das chamas.
Apesar do auxílio, a situação ainda é crítica. O único helicóptero disponível na ilha não está sendo utilizado de forma eficaz devido à complexidade da operação e às altas temperaturas, o que traz uma preocupação adicional às autoridades locais.
O combate ao incêndio continua, com equipes trabalhando para controlar a última frente ativa no município de Ponta do Sol. Embora os focos ainda estejam presentes, não há risco iminente para as casas na região, de acordo com a prefeita Celia Pessegueiro.
A situação é delicada, mas com a ajuda dos meios aéreos e o esforço conjunto dos bombeiros, espera-se que o incêndio seja controlado em breve. Continuamos torcendo pela segurança dos moradores da Madeira e pelo fim desse desafio que assola a ilha.
Fonte: O Globo
© Todos os direitos reservados. 2023