Publicado em: 05/04/2024 às 00:57:11
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Em uma chamada para ação que toca o coração de todos nós, a UNICEF Portugal levantou uma bandeira vermelha sobre um problema crescente que afeta mais de 200 mil crianças ao redor do mundo: a separação de suas famílias devido a guerras, desastres naturais, e outras crises humanitárias. Essas crianças, encontradas sozinhas, estão em um risco alarmante de enfrentar violência, exploração, e abuso.
No último ano, a situação parece ter atingido um novo pico, com 201 mil crianças identificadas em situações de vulnerabilidade em 61 países diferentes. Um dado ainda mais chocante é que entre essas crianças, 8% têm menos de 5 anos, colocando-as em um risco extremamente alto de perigos em cenários de emergência.
A situação na Europa também é preocupante, especialmente com o aumento significativo de crianças chegando sozinhas a países como Bulgária, Chipre, Grécia, Itália, Malta, e Espanha. Em Portugal, o aumento do número de crianças e jovens estrangeiros não acompanhados é notável, com mais de 300 chegadas registradas entre 2020 e 2022.
A UNICEF Portugal não está medindo esforços para acompanhar de perto o acolhimento e a integração dessas crianças na sociedade portuguesa, trabalhando em colaboração com instituições de acolhimento e inclusão escolar. No entanto, a organização enfatiza a necessidade urgente de ação das autoridades nacionais e internacionais para reforçar a proteção desses menores, acelerar o processo de identificação e localização de suas famílias, e promover a reunificação familiar.
Beatriz Imperatori, diretora executiva da UNICEF Portugal, faz um apelo emocionante: “É imperativo que nenhuma criança seja abandonada nos momentos mais difíceis e vulneráveis da sua vida”. Este apelo reforça a missão da organização de garantir que, mesmo nos momentos de crise, as crianças possam encontrar segurança, cuidado e educação em um ambiente familiar.
As crianças são acolhidas em centros temporários onde recebem proteção e cuidados essenciais até que seja possível reunificá-las com suas famílias. Este processo destaca a importância do direito de todas as crianças à reunificação familiar, um pilar fundamental na proteção e bem-estar infantil.
Hoje, a UNICEF Portugal nos lembra da importância crítica de proteger as crianças sozinhas, apelando à comunidade internacional para unir forças nesse esforço humanitário essencial. É um chamado para todos nós refletirmos sobre como podemos contribuir para assegurar um futuro mais seguro e amoroso para todas as crianças, especialmente aquelas que foram separadas de suas famílias em tempos de crise.
Fonte: jornaleconômico.sapo.pt
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