Publicado em: 15/11/2023 às 23:48:56
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Trazemos uma notícia que impacta diretamente a área da saúde e a disponibilidade de medicamentos essenciais. O Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, anunciou a proibição da exportação de mais de 140 medicamentos, incluindo fármacos cruciais para o tratamento da hipertensão, antibióticos, antidepressivos e analgésicos.
A medida, revelada em uma circular informativa divulgada nesta quarta-feira (15/11/2023), faz parte de uma estratégia do Infarmed para garantir a normalização do abastecimento, especialmente dos medicamentos críticos que enfrentaram escassez no mês passado. A lista de medicamentos proibidos para exportação é atualizada mensalmente, abrangendo apresentações de fármacos de diversas categorias e substâncias ativas.
Entre os medicamentos afetados por essa decisão, destacam-se nomes conhecidos como Retrovir, utilizado no tratamento da infeção por VIH, Tolvon para o tratamento da depressão, Ulcermin para úlceras gástricas ou duodenais, além do antibiótico Zoref e do analgésico Obete.
O Infarmed, que constantemente monitora informações sobre faltas, ruturas e cessação de comercialização, justifica a proibição como uma medida preventiva para evitar situações críticas que possam afetar a disponibilidade desses medicamentos essenciais. A suspensão abrange também medicamentos que estão sendo abastecidos sob autorização de utilização excecional.
Além disso, é importante destacar que o Infarmed é parte integrante da rede europeia de pontos de contato das autoridades nacionais competentes, colaborando ativamente com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Comissão Europeia. Desde abril de 2019, essa colaboração visa a partilha de informações sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.
Fiquem conosco para mais detalhes sobre essa decisão crucial do Infarmed e como ela pode impactar a saúde pública e a disponibilidade de tratamentos essenciais.
Fonte: SIC Notícias.
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